Pense que numa determinada situação na sua escola, trabalho ou ambiente de trabalho, você interage com uma pessoa e que te parece ser uma que age de má fé. Mas se essa pessoa não te fez nada suspeito, como poderia pensar que a mesma vai agir de má fé? Simples, pelo simples fato da sua mente ter armazenado no seu inconsciente, informações que sinalizam e justificam esse envio de alerta. Nós somos possuidores de uma linguagem corporal, capaz de passar uma mensagem da intenção ou estado emocional do falante. Um torcer de boca, um olhar, uma franzida de sobrancelha, um encolher de ombros, nos passa informações que armazenamos. Portanto, em uma interação com alguém que emite x sinais, recebemos uma resposta automática em nossa mente: “A intenção da pessoa é essa!”, por exemplo. E essa resposta automática por experiência já vivida, entra na categoria intuição.
Deixando essa definição de caráter mais científico de lado, tratemos da intuição como alma. A alma pertence ao todo, somos uma centelha do Universo, carregado de informações que transpõe espaço e tempo. Somos seres espirituais que encarnam nesse plano, passando por diversos aprendizados. Na alma há resposta de todas as coisas, sendo aquela energia mais pura e desprendida de ego, de dores, entre outros elementos adquiridos na vivência humana. Não seria raro, exemplificar, uma situação em que a bruxa (o) se faz uma pergunta, recebe a resposta, porém usa de algum oráculo que lhe dirá aquilo que já sabe. E essas respostas recebidas, nem sempre possuem ligação com experiências vividas, não sendo, assim, uma manifestação do nosso inconsciente.
Pense-se diante de uma tomada de decisão que pode mudar completamente o rumo da sua vida. Ou numa escala menor, imagine-se ouvindo sua intuição que lhe diz: “Não vá para tal lugar.” Você, provavelmente, em algum momento da sua vida estava para sair e veio um alerta na sua cabeça para não ir. Uma outra pessoa, uma amiga, também ouviu essa voz dizendo o mesmo, porém ignorou e foi. Dado momento mais tarde, você soube que sua decisão foi boa, pois algo maléfico aconteceu. Então, essa amiga, em questão te disse: “Você teve sorte por não ir.” Sorte? Não, isso não tem nada de sorte, pois tem a ver com o escutar da alma. Vamos colocar uma outra situação: Uma pessoa tem a vontade de investir num sonho e sente lá no fundo, que vai dar certo, ainda que seguindo um raciocínio lógico, a probabilidade de sucesso era pequena. Porém essa pessoa ouve essa voz, aposta suas fichas e age, sendo bem sucedida. E, novamente, se ouve aquela famosa frase: “Que pessoa sortuda”. Não, novamente lhes digo que não tem nada a ver com sorte! Essa pessoa somente ouviu a voz da sua alma, a sentiu vibrar, teve o conhecido feeling e fez acontecer. Simples. Imagine o quão bem sucedidos poderíamos ser se parássemos para escutar nossa alma. Se a escutasse pra seguir ou parar, para reavaliar um relacionamento seja amoroso ou não. Pensem nisso. Não que eu não acredite no fator sorte, porém percebo que nossas ações nessa ou em outra vida, definem muito mais o rumo da nossa existência que a sorte. E essa questão parte de dentro, do que levamos em nosso ser. Pare um tempo e se escute. Apenas fique e silêncio, tire por um instante, aquelas inquietações no caos que se forma na cabeça e escute. O que a sua alma está te dizendo? Qual conselho precioso ela está te dando? Você é capaz de ouvi-la ou se vê tão sem credibilidade que não acredita em nada que parte de dentro de ti?
A falta da comunicação com a alma é muito sério! Porque ela é o nosso GPS que nos acompanha através das existências. Como viver sem esse guia? O universo é imenso, o existir é imensurável, então como pode ser possível viver às cegas? A incapacidade de se comunicar com sua alma pode gerar: depressão, angústia, tristeza, ansiedade e outros males. Além disso, pode te levar a tomadas de decisões completamente prejudiciais. Sem a intuição, você fica à deriva. Claro que temos nosso guias e eles nos orientam, mas se você não é capaz de se ouvir, como ouvir os seres que te acompanham?
Passem a ouvir a intuição. Não tapem os ouvidos para a voz da alma, pois garanto que se ouvirem-na, serão mais bem sucedidos e felizes.
Autoria do texto: Hidden Garden
A Intuição
Em alguma vez na vida experimentamos ouvir aquela vozinha interior, que disse pra agir de uma forma ou de outra, alertando perigos e o momento certo para realizar algo. Quantas vezes respiramos aliviados, felizes e satisfeitos, quando ouvimos essa voz e fomos bem sucedidos ou salvos de uma situação? Ou mesmo, insistimos em fazer uma determinada coisa, ainda que dentro de nós soasse um alarme dizendo: “Não faça!” e, apesar do alerta, ignorou-o agindo como bem queria e no final das contas, foi infeliz na escolha. Quando isso acontece dá um desanimo, uma raiva, né? E o nome dessa voz que nos fala de dentro, como se fosse um GPS para nos guiar no labirinto de tantas possibilidades que é a vida, damos o nome de intuição.
Imaginem como a nossa vida seria se confiássemos e ou fossemos capazes de dar atenção, de ouvir a intuição. Não acham que a vida de vocês não estaria melhor? Quantas foram as vezes que ignoraram essa voz? Estão recordando, não é? Pois eu mesma já ignorei inúmeras vezes e o resultado não tive um bom resultado. Mas pior que ignorar essa voz é não levá-la em consideração pelo simples fato de estar tão mal consigo mesmo que descarta tudo aquilo que vem de dentro, entrando num ciclo catastrófico e sem rumo.
Mas, afinal, o que é a intuição? Pra mim, pelo que venho observado e estudado ao longo do tempo, a intuição pode ser vista de duas maneiras: a primeira como um acúmulo de experiências vividas e armazenadas no nosso inconsciente; a segunda como a voz da alma que tudo sabe. Vou exemplificar para que fiquem mais claras essas duas definições:
Intuição como acúmulo de experiências vividas
Tudo que vivemos, tiramos um aprendizado, ficando este armazenado, em partes, no nosso inconsciente. Então quando passamos por alguma situação na qual não sabemos muito como agir e então, de repente, nos vem uma resposta em nossa mente, ficamos surpresos, ainda mais, pelo desfecho positivo ao ter seguido esse “conselho mental”.